Intervir ou não intervir, eis a questão ?
Podia ser uma citação de Shakespeare, mas neste caso em concreto é o mero pensamento do comum cidadão aquando o testemunho de uma situação de agressões físicas ou verbais entre...entre quem quer que seja.
Ora vejamos, entre marido e mulher não se mete a colher, ai está um belo exemplo de pessoas com pensamento retrogrado. E agressões entre jovens como aquelas que temos testemunhado através da comunicação social ? Inúmeros comentários " ai se fosse o meu filho " , pois bem, não acredito que ninguém tenha visto "em direto" tais acontecimentos, o problema é imperar o pensamento e sentimento do " não é comigo nem com os meus, logo não me diz respeito ". Há quem diga que a culpa é dos pais, outros dizem que é nas escolas...Afinal quem educa ? Pois bem, opinião minha, o respeito vai " lá de casa ", tendo o professor a missão de formar o aluno, de lhe garantir conhecimento e educação cultural. Existem pais que se atiram que nem leões esfomeados aos professores por darem um raspanete ao menino, mas é o mesmo professor que arca com as responsabilidades quando o aluno tem comportamentos de risco conjugados com a violência nas imediações do recinto escolar.
Eu sei, quando eu tiver um filho na escola é que vou saber, poupem-me os pensamentos umbiguistas, a opinião própria ainda a posso manifestar.
Existem relatos que comprovam um aumento de violência na nossa comunidade, e nós sabemos que é verdade, alguns episódios são testemunhados por nós, embora nem todos tenhamos a consciência de que devemos intervir, nem que seja para dizer um " isso não está correto " ,mas se fosse o nosso filho ou pai/mãe já o fazíamos. E se eu vir o filho de alguém, por exemplo o teu, sim tu que estás a ler isto, gostavas que eu evita-se que o mesmo fosse agredido, esbofeteado ?! pois é.....Cabe a nós através do diálogo evitar a propagação da violência, e porque não tentar ?!
Eu sei, calado pareço um poeta.
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