tanta em uma só pessoa (merda, que é o titulo em algumas línguas....)
Muito se tem falado de um Jumentozito que vagueia por terras lusitanas....o Sr. Raposo....senhor o tanas, que eu próprio me considero um senhor, e não estou ao nível dele...aliás, ele está a anos de luz de chegar ao "estatuto" de Senhor...
Provavelmente depois de tanta mensagem ao Raposo...esta para mim...é sem duvida das melhores...
Henrique, meu amigo, puxa uma cadeira e senta-te perto de mim, Credo!, não a arrastes, não te ensinaram maneiras lá por Cascais?, como dizia... eu, Henrique, nem sei bem por onde começar. Enquanto penso, serve-te desse Vat-69 que te dão em Lisboa e que pensas ser Cardhu, eu contento-me com um tinto alentejano.
Henrique, o Alentejo molda o carácter de um Homem. A solidão e a quietude da planície dão-nos a espiritualidade, a tranquilidade e a calma para pensar antes de abrir a boca e dizer asneiras; as amplitudes térmicas dão-nos resistência física, a rusticidade, a coragem e um temperamento de guerreiro. Não é alentejano quem quer. Não se nasce alentejano, é-se alentejano. O que se sabes tu, um queque de Lisboa que nasceu com a vida ganha, sobre ceifar de sol a sol debaixo de 50º, e comer uma fatia de pão e meia sardinha a dividir por três? As pessoas não sabiam senão trabalhar Henrique. Não sabiam falar, quanto mais escrever o nome. Como nunca foram à escola, nunca puderam aprender a escrever e a ganhar a vida a escrever inutilidades como tu. Mas eram pessoas honradas. Eu sou neto desses alentejanos. Mas já tive sorte de estudar, sei ler e cultivei-me. Sabes, foi preciso Bartolomeu Dias regressar ao reino, depois de dobrar o Cabo das Tormentas, sem conseguir chegar à Índia, para D. João II perceber que só o costado de um alentejano conseguia suportar com o peso de um empreendimento daquele vulto. Aquilo que, para o homem comum, fica muito longe, para um alentejano, fica já ali. Para um alentejano, não há longe, nem distância, porque só um alentejano percebe intuitivamente que a vida não é uma corrida de velocidade, mas uma corrida de resistência onde a tartaruga leva sempre a melhor sobre a lebre. Foi, por esta razão, que D. Manuel decidiu entregar a chefia da armada decisiva ao alentejano Vasco da Gama. Mais de dois anos no mar... E, quando regressou, ao perguntar-lhe se a Índia era longe, Vasco da Gama respondeu: «Não, é já ali.». O fim do mundo, afinal, ficava ao virar da esquina. Somos um povo lutador Henrique, percebeste? Sofredor. Orgulhosos das nossas raízes. E desconfiados, tal como disseste a dada altura no teu vídeo.
E é por isso Henrique, que eu, porventura, estou aqui desconfiado que tu és capaz de ser atrasado mental.
Muito se tem falado de um Jumentozito que vagueia por terras lusitanas....o Sr. Raposo....senhor o tanas, que eu próprio me considero um senhor, e não estou ao nível dele...aliás, ele está a anos de luz de chegar ao "estatuto" de Senhor...
Provavelmente depois de tanta mensagem ao Raposo...esta para mim...é sem duvida das melhores...
Henrique, meu amigo, puxa uma cadeira e senta-te perto de mim, Credo!, não a arrastes, não te ensinaram maneiras lá por Cascais?, como dizia... eu, Henrique, nem sei bem por onde começar. Enquanto penso, serve-te desse Vat-69 que te dão em Lisboa e que pensas ser Cardhu, eu contento-me com um tinto alentejano.
Henrique, o Alentejo molda o carácter de um Homem. A solidão e a quietude da planície dão-nos a espiritualidade, a tranquilidade e a calma para pensar antes de abrir a boca e dizer asneiras; as amplitudes térmicas dão-nos resistência física, a rusticidade, a coragem e um temperamento de guerreiro. Não é alentejano quem quer. Não se nasce alentejano, é-se alentejano. O que se sabes tu, um queque de Lisboa que nasceu com a vida ganha, sobre ceifar de sol a sol debaixo de 50º, e comer uma fatia de pão e meia sardinha a dividir por três? As pessoas não sabiam senão trabalhar Henrique. Não sabiam falar, quanto mais escrever o nome. Como nunca foram à escola, nunca puderam aprender a escrever e a ganhar a vida a escrever inutilidades como tu. Mas eram pessoas honradas. Eu sou neto desses alentejanos. Mas já tive sorte de estudar, sei ler e cultivei-me. Sabes, foi preciso Bartolomeu Dias regressar ao reino, depois de dobrar o Cabo das Tormentas, sem conseguir chegar à Índia, para D. João II perceber que só o costado de um alentejano conseguia suportar com o peso de um empreendimento daquele vulto. Aquilo que, para o homem comum, fica muito longe, para um alentejano, fica já ali. Para um alentejano, não há longe, nem distância, porque só um alentejano percebe intuitivamente que a vida não é uma corrida de velocidade, mas uma corrida de resistência onde a tartaruga leva sempre a melhor sobre a lebre. Foi, por esta razão, que D. Manuel decidiu entregar a chefia da armada decisiva ao alentejano Vasco da Gama. Mais de dois anos no mar... E, quando regressou, ao perguntar-lhe se a Índia era longe, Vasco da Gama respondeu: «Não, é já ali.». O fim do mundo, afinal, ficava ao virar da esquina. Somos um povo lutador Henrique, percebeste? Sofredor. Orgulhosos das nossas raízes. E desconfiados, tal como disseste a dada altura no teu vídeo.
E é por isso Henrique, que eu, porventura, estou aqui desconfiado que tu és capaz de ser atrasado mental.
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